Entenda tudo sobre a Hepatite

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Julho de 2021

Hepatite: principais cuidados e informações

Todos concordamos que ouvir ou descobrir sobre um problema de fígado (hepático) acende um sinal de alerta, certo?

Por esta razão, neste artigo vamos abordar a inflamação do fígado (hepatite) que, embora bem conhecida, ainda precisa ser amplamente esclarecida para o grande público, sobretudo quanto aos seus meios de transmissão e diversos tipos. Foi-se o tempo em que a contaminação era muito frequente em exames laboratoriais e doações de sangue. Os protocolos de higiene e assepsia evoluíram desde então, mas ainda pouco se fala sobre como a infecção pode ocorrer com facilidade. Quando foi a última vez que você viu ou soube de alguma campanha de conscientização sobre a hepatite?

Chegou a hora de aprendermos mais dessa perigosa doença. Veja abaixo!

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Não se resume apenas ao ABC. A lista é longa

Ao longo dos anos, diversos tipos de hepatite foram classificados. Acompanhe:

  • Hepatite A - transmitida por alimentos ou água contaminados, infecta o doente apenas uma vez. Não dividir talheres, escovas dentais, relação sexual protegida, além de cuidados de higiene durante refeições e preparo dos alimentos ajudam a evitá-la. Sintomas comuns: dor na parte de cima da barriga, fraqueza, cansaço e queda no apetite.
  • Hepatite B - a vacinação logo após o nascimento é questão-chave aqui. Assintomática ou não (febre baixa, dor abdominal, nas articulações e enjoos), ocorre por meio de sangue e secreções com presença do vírus. Atenção com transfusões, seringas, agulhas (tatuagem e piercing), instrumentos de manicure e sexo seguro.
  • Hepatite C - urina escura, pele amarelada, perda de apetite e dores abdominais? Sinais de alerta. A diferença entre a cura e a hepatite crônica é a rapidez no tratamento.Mais uma vez, a transmissão se dá com secreções/sangue contaminados.
  • Hepatite D ou Delta - derivada da hepatite B, já que é replicada a partir deste vírus, pede a vacinação como defesa. Sem tratamento, agulhas e seringas contaminadas, além de sexo sem proteção podem evoluir para a hepatite fulminante, que é letal.
  • Hepatite E - muito comum em regiões/locais que carecem de saneamento e higiene básicos, está presente na urina e fezes de pessoas com o vírus. Bem como de água/alimentos contaminados. Pede boa alimentação e hidratação, repouso, além de suspensão de medicamentos e álcool. Sintomas: dor abdominal, urina escura e febre baixa.
  • Hepatite F - não há casos de infecções em humanos. Seu vírus não possui identificação. De qualquer forma, é classificada como um subgrupo da hepatite C.
  • Hepatite G - não associada a quadros crônicos, pode ser identificada em pessoas com diagnóstico de HIV, hepatite B ou C. Infecção geralmente ocorre no parto, transfusão ou sexo desprotegido.

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Mais 3 classificações igualmente importantes. Veja quais são

Resultantes do tempo da inflamação hepática ou diferentes fatores e condições, temos outros 3 tipos específicos de hepatite:

  • Medicamentosa - o consumo inadequado de remédios (paracetamol e nimesulida estão entre os que mais agridem) e /ou componentes sensíveis sobrecarregam e inflamam o fígado. Surgindo então náuseas, vômitos, urina escura, fezes claras e dor abdominal. Assim, uma readequação no tratamento com medicamentos é necessária.
  • Crônica - resultado de inflamação por mais de 6 meses, pode vir a se tornar cirrose, insuficiência hepática e até precisar de transplante de fígado. O doente apresenta febre, mal-estar, memória prejudicada, perda de apetite, fadiga e dores articulares. Combatida com remédios, inclusive corticóides.
  • Autoimune - quando o sistema imunológico produz anticorpos contra as células do fígado, temos pele amarelada, náuseas e dor abdominal. Requer dieta sem álcool e pouca ingestão de gorduras, uma vez que a combinação de medicamentos e a inflamação do fígado já exigem bastante do órgão.

 

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Vamos aos cuidados? Medidas simples que mantêm a saúde

Por aqui, sempre batemos na tecla da prevenção. Cuidar-se é a primeira medicina, a primeira linha de defesa, então, cultivar a boa higiene consigo e com os alimentos, saneamento, relações sexuais com proteção, ser extremamente exigente com a segurança quando se trata de agulhas, seringas ou mesmo manipulação de lixo hospitalar são os primeiros cuidados, além da vacina, em alguns casos. Muitos passam até anos infectados pela hepatite sem tomar conhecimento e isso é muito perigoso. Vários de seus tipos podem ser assintomáticos, ou mesmo têm sintomas bem semelhantes. Portanto, é essencial realizar exames de coleta de sangue regulares - e eventualmente outros - que testem para todos eles, até porque descobrir logo influencia diretamente no sucesso do tratamento.

 

Como é o tratamento? O tempo é precioso

Conforme vimos, alguns tipos de hepatite são mais agressivos, pedindo medidas imediatamente após o seu diagnóstico. Caso o tratamento não seja feito a tempo, a depender das lesões hepáticas, a última alternativa pode vir a ser um transplante de fígado, um bom infectologista ou hepatologista pode conduzir este processo.

Em sua maioria, são administrados medicamentos fortes, por isso, um estilo de vida mais regrado e consequentemente um fígado mais saudável, pode levar a uma resposta melhor ao tratamento e até mesmo não facilitar o surgimento da doença. Neste último caso, falamos da hepatite medicamentosa, que pode ser agravada caso o indivíduo tenha o costume de abusar do álcool além dos remédios. Um fígado com menos química e sobrecarga terá mais saúde.

 Tudo começa com bons hábitos, prevenção, acompanhamento e resposta rápida. Você está pronto/a?

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*ESTE TRABALHO É EDUCATIVO E NÃO SUBSTITUI AS ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES MÉDICAS.

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