A telemedicina realmente funciona?

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Fevereiro de 2022

Você costuma acompanhar as novidades da medicina?

Assim como em outras áreas, as inovações e adaptações se fazem presentes a todo instante. A questão da saúde jamais esteve tão no centro das discussões e em um período atípico de nossa história, diversas mudanças aconteceram ao mesmo tempo. 

A alteração na rotina foi necessária para todos e muitas atividades seguiram funcionando amparadas na tecnologia. 

O que teria sido do mundo em distanciamento social sem as redes interligadas? A tecnologia ajudou e muito para que o trabalho, a saúde e outras partes vitais da sociedade se mantivessem. A palavra que tornou isso possível: adaptação.

Passamos a depender ainda mais da comunicação e interação por meio das telas.

Da mesma forma, o nosso tema de hoje ganhou força durante a pandemia. A telemedicina acabou se estabelecendo justamente por ser uma solução viável para o momento.

O quanto você sabe sobre essa modalidade? Ela pode substituir a medicina tradicional e o contato humano?

Veja algumas questões para ajudar na avaliação sobre a eficácia e longevidade da telemedicina. Ela realmente funciona?

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A telemedicina é o futuro?

A telemedicina começou a ser utilizada ainda no século passado, mas nunca chegou a ser uma realidade para grande parte da população mundial.

Até praticamente 2 anos atrás, era um nome quase desconhecido.Hoje está em grande evidência: nos noticiários, conversas em reuniões de trabalho e nas mesas de jantar das famílias.

Por que ficou tão popular durante a pandemia?

Além das razões mais óbvias - distanciamento social e aumento na procura por hospitais e atendimentos relacionados ao vírus - também foi encorajada a fim de desafogar as consultas consideradas mais simples.Não à toa, ocorreram mais de 7,5 milhões de atendimentos desde 2020, sendo 87% classificados como consulta inicial, de acordo com a Saúde Digital Brasil.

Por outro lado, com a chegada do coronavírus, explodiram dúvidas sobre sintomas, tratamento e os mais diversos temores ligados à doença. A telemedicina teve um papel importante como central de atendimento para esse fim, apesar das redes muitas vezes congestionadas por conta da alta demanda.

É possível que fique cada vez mais presente em nossas vidas? Há indícios, desde que sigam os investimentos na prática e que seja utilizada da forma mais eficaz.

 

Saiba quando utilizar a telemedicina

É importante ter a ciência de que a telemedicina é um instrumento complementar à medicina tradicional. Assim, podemos diferenciar com mais certeza quando devemos ou não utilizá-la.

Nem precisamos citar aqui que a saúde vem em primeiro lugar. Sempre. Inclusive, estamos constantemente reforçando como a prevenção é fundamental.

Durante a pandemia, naturalmente passamos a nos resguardar mais, ficando uma ou outra consulta/exame para depois. 

Como fazer para manter o acompanhamento necessário em dia? As pessoas de mais idade - sobretudo - devem tentar cumprir com seu checkup anual e quaisquer demandas mais urgentes presencialmente.

Para as demais situações, a telemedicina é uma ótima alternativa.

Vamos conferir algumas de suas vantagens?

  • Recomendada para casos mais simples ou uma primeira conversa;
  • Afastar o perigo da automedicação;
  • Evitar desperdício de tempo com deslocamentos e espera, podendo até ser realizada diretamente do trabalho, otimizando as horas do dia para muitos;
  • Agilidade na marcação de consulta;
  • Diminuição de custos gerais com a saúde;
  • Aumento de pacientes atendidos.

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Atendimento menos humanizado. Como compensar?

Estamos aqui para mostrar o outro lado, analisando todos os aspectos. Claro que não existem apenas pontos positivos, muitas pessoas não sentem confiança sem a presença física do profissional de medicina para a realização de uma análise minuciosa e diagnóstico do problema. Além disso, há o papel do acolhimento e conforto, que pode até existir virtualmente, ainda que com menor impacto.

Como chegar ao menos a um meio termo na questão do atendimento humanizado? Os profissionais precisam de um treinamento ou se esforçar ao máximo para se aproximar do ambiente de uma consulta convencional. Assim, fazendo com que o atendimento via telemedicina não seja uma mera videochamada.

Inclusive, a proximidade médico-paciente e a conquista da confiança será responsável por eventuais etapas de tratamentos e futuros atendimentos.

Retomando os dados levantados pela Saúde Digital Brasil, podemos apontar um papel muito relevante da telemedicina no país: 91% das ocorrências foram classificadas como resolvidas. Evitando, assim, idas desnecessárias a unidades de pronto-atendimento e possíveis exposições a aglomerações e ao coronavírus. Ainda, concluiu-se que 1% dos teleatendimentos foram cruciais na preservação de vidas.

A situação mais recente mostra uma explosão na procura por telemedicina (atendimentos dobram a cada dia) com uma crescente dos casos de Covid-19 pela variante Ômicron e a cepa H3N2 da gripe.

Isso deve perdurar por mais algum tempo, já que pode ser a melhor ferramenta disponível para o enfrentamento inicial das doenças atuais.

Contudo, as emergências devem ser tratadas como o próprio nome diz: emergências. Não deixe de ir ou levar um ente querido ao hospital ou PS ou mesmo adiar consultas ou exames importantes quando realmente necessário.

Seguindo os protocolos de segurança sanitários, é possível extrair o melhor de cada modalidade e cuidar bem de si e dos outros.

O que você está esperando para experimentar a telemedicina e tirar as suas conclusões?

Compartilhe conosco as suas impressões!

“ESTE TRABALHO É EDUCATIVO E NÃO SUBSTITUI AS ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES MÉDICAS”

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