Em setembro de 1988 a internet chegou ao Brasil. Contudo, operando exclusivamente para o setor acadêmico. Apenas a partir da segunda metade da década de 90, começou a estabelecer-se de forma mais abrangente, oferecendo acesso às empresas e usuários domésticos.
A partir desta abertura e crescimento de circulação de dados, serviços e pessoas conectadas, um perigo novo e invisível se fez presente.
A incidência de crimes virtuais aumentou proporcionalmente à explosão da internet. Ainda que existam diversos programas e sistemas totalmente voltados à proteção da informação trocada na rede mundial, falhas acabam sendo expostas, e brechas, suplantadas.
Em 2007, a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) regulamentou no país um tipo de seguro empresarial visando atender a ameaça do risco eletrônico, o Cyber Risk, constituído essencialmente pelos danos resultantes de vazamento ou violação de dados, acarretados por ataques externos, ato fraudulento por parte de funcionário, falha, ou ainda perda, roubo, ou descarte de equipamentos sem a devida segurança ou inutilização de seu conteúdo.
Esta resposta mostrou-se bastante vantajosa, inclusive tendo papel importante na alavancagem do mercado de transações online, uma vez que o valor do prêmio pago pela apólice revelou-se inferior ao montante gerado com custos provenientes de litígios contra a atuação de hackers e outras ações maliciosas.
As principais possibilidades de riscos garantidas enquadram-se em responsabilidade por dados pessoais, corporativos e de empresas terceirizadas, bem como da segurança dos dados. Restituição de imagem, sanções administrativas, e custos de defesa diversos, entre outros, também figuram nesta relação.
Por tratar-se de um tema muito sensível, o qual não raro, envolve terceiros, é recomendável preparar-se e possuir uma equipe de engenheiros da informação extremamente competente e atualizada.
As modalidades de ataque virtual mudam e aperfeiçoam-se a cada dia. Apenas um especialista em riscos pode, através de muito estudo e conhecimento do segmento, dimensionar os itens e consequências para poder oferecer opções de cobertura condizentes com a realidade.
Informação é poder. Assegurar bens valiosos desta natureza, com ressarcimento de prejuízos e minimização de perdas é a solução mais apropriada.
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