A exemplo da grande maioria dos países desenvolvidos, e de alguns emergentes, a população brasileira já é composta por maioria entre as faixas etárias mais adultas e avançadas. Nas últimas cinco décadas, o número médio de filhos para cada mulher recuou de 6,3 para 1,1. Ao passo que a expectativa de vida aumentou de 52,6 para 73,8 anos. O IBGE estima que até 2030, ano no qual a existência de idosos deve atingir 30%, este índice esteja próximo dos 80 anos. Este cenário denota progressos sociais e de qualidade de vida, mas carrega necessidade de mudanças para a nação, sobretudo para a seguridade social. O cerne da questão reside no fato de que a População Economicamente Ativa se concentra nas idades intermediárias. Medidas como o aumento de idade/tempo de contribuição para se alcançar a aposentadoria já vem sendo ventiladas. A Previdência Social busca assegurar o equilíbrio financeiro e atuarial, visando atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada. Somente a partir da estabilidade advinda do Plano Real (quando o mercado segurador representava 1,3% do PIB – hoje supera os 3,5%), o planejamento financeiro foi adotado, através de instrumentos como o seguro e a previdência privada. As reservas acumuladas nos planos de benefícios cresceram de R$ 16 bilhões no início deste século, para R$ 270 bilhões em 2011, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, sendo o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) o principal produto, com mais de 60% do mercado. Porém, em escala mundial, estes índices são inexpressivos. Considerando este quadro demográfico corrente, além das projeções de elevação do número de idosos, configura-se um momento propício para a elaboração de opções destinadas à saúde e aposentadoria. Ações apontando para este caminho não apenas estimulam o mercado de seguros e previdência, bem como promovem equilíbrio para toda a sociedade. Ficou interessado? Contate o time da ĀIO para obter uma assessoria especializada.