Imunização: não passe imune a isso
A imunização pode ser configurada pela proteção fornecida por meio do sistema imunológico diante de uma doença infecciosa.
Pode ser adquirida na parte final da gestação, a fim de garantir ao bebê boa imunidade em seus primeiros meses de vida.
Uma pessoa também ao logo da vida pode ser estimulada a produzir anticorpos, isso acontece quando contraímos uma doença ou durante a vacinação.
Mitos e fatos sobre a vacinação
Há uma corrente recente (tendência mundial) difundindo boicote às vacinas de diversos tipos. De fato, existem indivíduos que apresentam melhores respostas quando expostos a vírus e bactérias, enquanto outros sofrem com reações adversas e efeitos indesejados, porém tudo dentro da normalidade. Cada organismo possui seu próprio tempo e sistema de defesa.
Campanhas de vacinação já erradicaram ou mesmo mantiveram sob controle epidemias, pandemias e endemias ao longo da história da humanidade. São extremamente importantes, sobretudo ainda nos primeiros anos de vida. É exatamente neste momento que será construída a barreira imunológica, em um organismo frágil e com poucas defesas naturais.
Os ciclos de vacinação devem ser respeitados. Podemos dizer que para as crianças, a carteira de vacinação é um documento tão importante quanto o de identificação.
Brasil observa queda na taxa de cobertura de municípios imunizados
O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda é referência global, ofertando em torno de 300 milhões de doses de imunobiológicos por ano, para múltiplas faixas etárias, visando a defesa contra mais de 19 doenças.
Cidadãos e pais beneficia dos pelos extensos e bem sucedidos programas contra o sarampo e a poliomielite entre 3 e 5 décadas atrás, por exemplo, não podem ignorar o fato de que as doenças são raras, mas ainda existem.
Perdeu-se um pouco a devida importância da imunização em muitos casos.
Tais fatores descritos anteriormente propiciaram a ocorrência, em 2018, de surtos de males até então erradicados, como o próprio sarampo, nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Sul.
Jovens e adultos não estão fora do grupo de imunização
Epidemias pontuais tendem a convocar pessoas de todas as idades, caso da febre amarela e outros. A resistência à vacinação é um obstáculo a ser vencido. Além disso, não é incomum o episódio do deslocamento de faixa etária, ou seja, doenças habituais entre os mais novos, passarem a manifestar-se entre jovens e adultos, a exemplo da caxumba.
No Brasil, as vacinas são oferecidas para toda a população, independentemente da condição social ou econômica, baseado no Calendário Oficial do Ministério da Saúde, com uma estratégias de distribuição em todo o território federal.
Portanto, vamos guardar bem ou resgatar nossas carteirinhas de vacinação, bem como a de nossos filhos. E exibi-las com orgulho, reforçando e passando adiante esse costume de carinho e bom senso.