Doenças Respiratórias
Você também já percebeu um clima mais ameno chegando? Mas o que também costuma vir junto? Sim…as doenças respiratórias.
Nesta época, a circulação de ar diminui fora do ambiente externo; as janelas e portas permanecem fechadas, além de uma maior propagação de potenciais vírus pelos sistemas de ventilação e ar condicionado.
Lembra-se das principais? Elas podem influenciar significativamente em nossa rotina. Mas podemos nos proteger? O plano de saúde pode desempenhar um papel-chave? Venha entender sobre as suas características e a importância da prevenção!
Conceito
Os males deste grupo englobam o nariz, a garganta e também os pulmões, comprometendo parte ou todo o sistema respiratório, a depender da gravidade. Desde as infecções mais simples por vírus, mas também aspectos ambientais e de origem genética, as causas são diversas.
Tipos, causas e sintomas
Quais são as doenças mais comuns, além de vírus ocasionais como resfriado e gripe?
- Rinite: originada por alergias ou infecções, é uma inflamação da mucosa nasal e apresenta coceira, coriza e espirros.
- Asma: sua causa pode estar associada à genética, ocorrência de refluxo gastroesofágico, obesidade, ambiente, poluição, fumaça de cigarro, viradas no clima, pelos de animais, ácaros e pólen e até ao vírus da gripe e do resfriado, entre outros. Caracterizada como uma inflamação das vias aéreas, resulta em inchaço na região e respiração prejudicada.
- Bronquite: habitualmente uma inflamação viral que afeta os brônquios, produz chiado no peito, tosse e coriza. A bronquiolite é semelhante e mais frequente na infância.
- Sinusite: seus sintomas mais comuns: dores de cabeça, febre e nariz congestionado com presença de secreção. Trata-se de uma inflamação dos seios paranasais, localizados um pouco abaixo dos olhos e ao lado do nariz, com causas múltiplas, desde gripes e resfriados (aguda), até rinite, alergias, poluição, desvio de septo, pólipos nasais e outros (crônica), passando por variações de pressurização em voos e mergulhos e refluxo gastroesofágico.
- Faringite: infecção da faringe por vírus ou bactérias, originando febre e dor de garganta, com dificuldades para engolir.
- Pneumonia: origem: vírus, bactérias ou fungos, causando infecção nos pulmões (alvéolos). Sintomas: febre alta, falta de ar, tosse com secreção e calafrios.
Outros males:
- Tuberculose: acometimento dos pulmões por processo infeccioso, bacilo de Koch, tendo como sintomas: tosse persistente, fadiga, febre e queda no peso corporal.
- DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) essencialmente provocada pelo tabagismo ou exposição prolongada a agentes químicos/industriais, restringe o fluxo de ar nas vias aéreas e pulmões. Apresenta tosse crônica com secreção e dificuldades para respirar.
Nota: pode ser resultante de enfisema pulmonar e/ou bronquite crônica;
- Vírus Sincicial Respiratório (VSR) apontado como o fator principal de pneumonias virais e bronquiolites em recém-nascidos e bebês embora também seja frequente em idosos e imunossuprimidos é predominante durante o inverno e a primavera.
Sintomas como coriza, febre leve e tosse podem evoluir rapidamente para perda de apetite (amamentação prejudicada), lábios e dedos azulados, falta de ar, cansaço, entre outros. A higienização e desinfecção de objetos, ambientes e superfícies é a primeira linha de defesa. E mais recentemente, a COVID-19.
Diagnóstico
Como vimos, os sintomas costumam ser significativamente semelhantes entre as diversas doenças respiratórias. Isto pode causar certa confusão. Portanto, indica-se uma consulta com especialistas da área. Geralmente, as clínicas de otorrinolaringologia e posteriormente, pneumologia, são as mais recomendadas. Após conversa e análise das queixas e sinais, pode-se encaminhar o paciente para exames complementares, tanto laboratoriais quanto de imagem.
Observação: testes de alergia podem ser ferramentas muito úteis, sobretudo em casos de suspeita para rinite, asma e sinusite.
Tratamento e prevenção
Eis o básico para minimizar os danos ao sistema respiratório: protocolos de higienização de ambientes, controlando agentes danosos como poeira, fumaça, mofo e ácaros, buscar circulação satisfatória de ar locais arejados e vacinação regular em dia, como por exemplo, contra o vírus Influenza e seus derivados (possível porta de entrada para complicações). Uma prática diária para a saúde geral e que também ajuda muito no alívio e prevenção de doenças respiratórias é muito simples: hidratar-se, qualquer que seja o clima.
Beba água com frequência, mesmo que em pequenos goles, mas ao longo de todo o dia, procurando ingerir cerca de 2 litros.
Ainda no campo do conforto para as vias respiratórias, busque tornar o ambiente mais úmido, principalmente naqueles dias mais secos, lançando mão de:
- Umidificadores de ar
- Soluções caseiras, como toalhas úmidas espalhadas pela casa e/ou bacias com água nos cômodos mais frequentados
Por último, a lavagem nasal com soro fisiológico pode realizar uma necessária limpeza, a fim de deixar a respiração mais fácil e desobstruída.
Pesquisas e avanços tecnológicos
Felizmente, a medicina vem fazendo progressos nos campos de pesquisa e aplicação. Confira abaixo.
Veja as principais realizações:
- Tratamentos mais recentes no combate à fibrose pulmonar, por meio de medicamentos que visam brecar o seu avanço, além de testes com terapias celulares e genéticas
- A chamada tripla terapia, aliada contra a alta frequência de crises da DPOC
- Vacinas para pneumonia, atingindo uma maior amplitude de variantes de pneumococo e simplificando a cobertura para os idosos e para o vírus sincicial respiratório, elevando a proteção para todas as idades.
Convênio médico - auxílio e cobertura
Você tem usufruído de todos ou de boa parte dos recursos aos quais tem direito? O plano de saúde empresarial vai muito além da rede credenciada, por meio de consultas de especialistas como otorrinolaringologistas, pneumologistas e outros exames e eventuais tratamentos.
À parte da antecipação de diagnósticos e complicações, manejo de sintomas e orientação personalizada, existe uma cadeia de suporte com outros serviços para o colaborador. Programas educativos de bem-estar direcionados para minimizar os efeitos das doenças respiratórias podem ser bastante úteis. Palestras, encontros e workshops, ministrando cuidados preventivos e medidas paliativas são bem-vindos, concorda?
Convênio médico empresarial = investimento em prevenção e saúde. Resultado? Todos ganham. Maior qualidade de vida, menor índice de ausências e crescimento de produtividade.
Doenças respiratórias: rotina de trabalho e vida pessoal
O ambiente fechado do escritório costuma trazer dificuldades adicionais para quem sofre destes males. Partículas irritantes e agentes nocivos podem se instalar nos sistemas de ar condicionado e ventilação das instalações. Aqui, a manutenção regular desses equipamentos e suas condições é primordial. Para todos. Mais um motivo para perseguir a boa imunidade, inclusive com algumas das dicas práticas que conhecemos mais acima.
De toda maneira, é comum que em períodos de crises mais severas de rinite, sinusite, bronquite ou asma, o colaborador apresente certa queda na produtividade. Considerando episódios de licenças médicas ou não. Mais uma vez…vamos ter em mente que a prevenção pode minimizar bastante estes casos.
A dificuldade para respirar é um fator crítico, atrapalhando toda a rotina diária e também noturna, minando a qualidade do sono profissional e pessoal, trazendo cansaço, desânimo, probabilidade de estresse e prejuízo para a energia e a vitalidade.
A poluição externa é outro agravante difícil de driblar, gerando mais contratempos para as vias respiratórias. Até a prática de esportes perde rendimento, pois a premissa básica de captar oxigênio não tem o seu caminho livre.
Enfim, não é exagero afirmar que as demandas profissionais e pessoais ficam comprometidas nos momentos mais agudos das doenças respiratórias.
Curiosidade: por que a mudança de clima afeta as pessoas com doenças respiratórias?
Alterações de qualquer tipo provocam reações, concorda? Sobretudo aquelas que chegam de maneira brusca. Por exemplo: ao vivenciarmos situações de forte estresse, não é lá muito fácil mantermos as partes mental, emocional e física em equilíbrio. Assim também ocorre com as oscilações climáticas. Algumas doenças respiratórias preexistentes trazem certa fragilidade para aqueles que são portadores, ficando então mais sujeitos a prejuízos extras para a saúde.
Ondas de calor e frio trazem resultados diretos em outros elementos além de afetar a imunidade das pessoas, fator determinante para causar estragos. Não é apenas a queda na temperatura que traz problemas, quando podemos perceber que a livre circulação do ar fica mais precária.
O clima mais quente faz elevar a umidade e criar condições mais propícias ao avanço de ácaros, do mofo e diversos alérgenos altamente nocivos para a rinite, asma, bronquite e outros. Quando o clima está mais seco, ocorre queda de umidade. Isto causa ressecamento das vias respiratórias e propicia a chegada mais fácil de vírus e bactérias, condição que agrava aqueles com alguma doença respiratória prévia. As partículas finas e outros poluentes, como o ozônio, também são particularmente nocivas, especialmente quando a sua concentração está em alta na atmosfera.
Agora, após entendermos mais sobre as doenças respiratórias e como melhorar a qualidade do ar nos ambientes, vamos encarar qualquer estação com novas ferramentas.
Cláusula primeira: todos têm direito a respirar melhor. Há muito para sentir. Os aromas da Natureza, as especialidades da cozinha que você mais gosta e as nossas pessoas preferidas. E claro, mais fôlego para enfrentarmos os desafios da vida. Perdê-lo é opcional, deixe para os momentos de emoção.
Desejo a você bastante saúde e inspirações. Inspire sabedoria e energia!