A notícia da epidemia de coronavírus está fazendo muita gente começar o ano de 2020 com preocupação. Neste artigo, vamos contar para você o que é o coronavírus, como é transmitido e se há razões para se preocupar. Confira o artigo para saber mais.
Contextualizando a situação
A nova epidemia começou em janeiro deste ano na cidade chinesa de Wuhan. Como muitas outras doenças, esta tem origem em animais, e está provavelmente vinculada ao seu comércio no mercado de frutos do mar e carne, onde trabalhavam muitos dos primeiros a serem infectados.
O responsável pela epidemia é o vírus classificado com o nome 2019-nCoV, uma variação até então ainda não encontrada do coronavírus, família de vírus à qual pertencem os causadores de outras doenças como SARS e MERS, que também causaram epidemias em 2003 e 2012.
O coronavírus de Wuhan ataca o sistema respiratório, causando pneumonia, tosse, febre, falta de ar e até a falência dos órgãos. A recuperação depende inteiramente do sistema imunológico da pessoa, uma vez que a utilização de antibióticos e remédios para gripe se provou ineficaz. Como é o caso com outros tipos de gripe, o coronavírus atinge mais intensamente pessoas com o sistema imunológico fraco.
O que está sendo feito para parar a epidemia?
Ainda não há uma vacina para a nova doença. Com efeito, as ações do governo chinês para parar a difusão da doença foram o isolamento da província de Wuhan, bem como a aplicação de bloqueios de transporte em outras cidades. A segurança também foi aumentada em aeroportos de diversos países.
Há motivo a preocupação?
Ainda é incerto, mesmo para a comunidade científica, o grau em que a epidemia pode se espalhar e ser letal. O que se sabe é que a doença é contagiosa entre seres humanos, e que até agora (30 de janeiro, data desta redação) foram confirmados mais de 8.000 casos, com a mortes de pelo menos 170 pessoas. A grande maioria das ocorrências foi na China, onde a doença se originou, e alguns casos já foram registrados em países como Tailândia, Japão, Austrália, Estados Unidos e outros.
As únicas precauções recomendadas são as práticas comuns de prevenção da gripe: hábitos de higiene como lavar as mãos com água e sabão ou pelo menos álcool gel, evitar o compartilhamento de objetos pessoais, cobrir o nariz e a boca ao espirrar, tossir ou bocejar, e evitar o contato com pessoas infectadas.
Dito isso, presentemente não há grandes causas para a preocupação no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, três casos suspeitos de síndromes respiratórias foram notificados, mas nenhum deles se enquadrou nas definições do coronavírus de Wuhan. Sintomas como tosses e outros relacionados a gripes e resfriados devem ser tratados como sempre, a não ser talvez no caso de um retorno muito recente da China, por exemplo.
Fontes:
https://www.aljazeera.com/news/2020/01/coronavirus-symptoms-vaccines-risks-200122194509687.html