A época de temperaturas mais baixas faz com que as pessoas não deixem abertas as janelas em casa, local de trabalho, automóveis, transporte público, e demais lugares, criando ambientes fechados. A pouca ou nenhuma circulação de ar aumenta a propagação de doenças respiratórias. Dentre elas, resfriados e gripes.
O tempo seco e grandes concentrações de pessoas também são fatores facilitadores da transmissão, pois além do possível contágio pelo ar, o vírus espalha-se por contato próximo com a saliva (tosse, espirro, falar próximo, beijo), mas também por meio de objetos. Lavar as mãos constantemente, e evitar levá-las aos olhos, boca e nariz são hábitos sempre recomendados.
Principais diferenças
Resfriado: mais brando e de menor duração. Causado principalmente pelo Rinovírus (Adenovírus e Coronavírus também), costuma durar de 2 a 4 dias, com ocorrência de febre baixa ou nenhuma, tosse, dor de cabeça, muscular, coriza e rouquidão moderados. Atinge a parte superior do pulmão (na gripe, todo o pulmão) e pode evoluir para otite, sinusite, laringite ou bronquite.
Gripe: mais intensa e duradoura. O vírus Influenza provoca febre alta, dores musculares, de cabeça, garganta e olhos de forma mais agressiva, além de tosse e coriza, durante uma semana ou mais, geralmente no inverno. A pneumonia pode ser uma complicação. Portanto, é importante se cuidar, repousando e fazendo hidratação em abundância; dica útil para os 2 casos.
Fatores de risco
A boa alimentação sempre traz benefícios, e para a prevenção de gripes e resfriados não é diferente. Beba muito líquido, principalmente água. Em contrapartida, existem algumas situações que podem facilitar o contágio pelos vírus.
A convivência com pessoas resfriadas ou gripadas potencializa a transmissão. Caso seja inevitável, mantenha o ambiente compartilhado sempre arejado, razão pela qual deve-se evitar lugares fechados. Crianças estão mais sujeitas a contrair vírus causadores da gripe e do resfriado, necessitando de atenção redobrada. Da mesma forma, pessoas que trabalham com o público apresentam risco elevado.
Indivíduos com baixa imunidade, seja temporária ou originada por males como diabetes e maus hábitos como o tabagismo, sofrem com mais frequência.
Quando procurar ajuda médica?
Sintomas persistentes, por mais de uma semana (para crianças, por tempo superior a 10 dias), além de febre acima de 38,5ºC, ou mesmo abaixo, mas por mais de 3 dias, indicam que é o momento de buscar um profissional da saúde.
Ao apresentar um conjunto de sintomas, incluindo dor no peito ao tossir, espirrar e/ou fazer esforço físico, falta de ar, dor de cabeça intensa, dor e dificuldade para engolir – manchas brancas ou amareladas na garganta podem surgir. Ainda, ocorrência de sangue ao tossir e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo são sinais de alerta.
Cuidados adicionais
Principalmente para os bebês e idosos, é essencial estar sempre confortável e agasalhado. Ambos demandam mais atenção, também por sua fragilidade. Chiado no peito e dificuldade para respirar, podem evoluir rapidamente para severas infecções respiratórias, como a bronquiolite, sinusite e pneumonia.
Não hesite em procurar atendimento emergencial ou marcar uma consulta. Resfriados, em grande parte, são passageiros. A gripe perdura um pouco mais. Entretanto, o descuido não é uma opção.
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Este trabalho é educativo e não substitui as orientações e recomendações médicas.