OUTUBRO ROSA: O CONHECIMENTO SOBRE O CÂNCER DE MAMA PODE SALVAR VIDAS

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Outubro de 2019

O Outubro Rosa é um movimento internacional, criado na última década do século XX, com o principal intuito de estimular a participação popular na luta contra o câncer de mama. A campanha recebeu esse nome em razão do acontecimento que foi um grande marco para a sua criação, quando a “Fundação Susan G. Komen for the Cure” lançou e distribuiu um laço rosa aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990 na cidade de Nova York. Desde então, no mês de outubro, prédios e monumentos ganham iluminação cor de rosa e as empresas e entidades mobilizam-se para promover ações pela causa.

Com exceção dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo todo e, também, a principal causa de morte por câncer na população feminina brasileira. Inclusive, uma pesquisa realizada ano passado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou quase 60.000 novos casos de mulheres com câncer de mama em 2019. 

O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama, alguns se desenvolvem rapidamente, outros não. No entanto, o diagnóstico da doença em suas fases iniciais é a principal forma de aumentar as chances de tratamentos e cura. Por esse motivo, o diagnóstico precoce atua como um fator determinante no índice de mortalidade por câncer de mama, principalmente em países de baixa e média renda.

A doença não apresenta apenas uma causa, já que está ligada a múltiplos fatores, como a história reprodutiva e hormonal da mulher e também fatores genéticos e hereditários. Estudos também apontam a relação do câncer de mama com estilo de vida e ambientes mais urbanizados, por haver maior incidência de pacientes com essa doença nas regiões Sul e Sudestes do país. No Sul, são 73,07 casos para 100 mil habitantes, enquanto no Sudeste a proporção é 69,50 a cada 100 mil.

O principal sinal da doença, normalmente percebido pela própria mulher, é o nódulo mamário endurecido, fixo e geralmente indolor. Mas, é preciso também ficar atento a outras mudanças, como alterações no bico do peito, pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço, saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos ou pele da mama avermelhada. Esses sinais devem ser investigados por um profissional para que seja avaliado o risco de se tratar de um câncer, porém, é de extrema importância a mulher sempre observar suas mamas, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações no membro.

Estima-se que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física regularmente, alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar. Como forma de prevenção para o grupo de risco, mulheres na faixa etária de 50 e 69 anos, a Organização Mundial de Saúde recomenda a realização do exame de mamografia de rastreamento, que deve ser feita a cada dois anos. 

Por muito tempo o câncer de mama foi considerado uma doença mutiladora e dificilmente tratável, mas hoje a doença pode ser diagnosticada precocemente e dispõe de tratamento e possibilidades de cura. A cirurgia conservadora da mama, por exemplo é menos mutilante, não implica na perda completa da mama, pois retira-se o tumor e uma parte de tecido sadio ao seu redor com margem de segurança, preservando o restante da mama. E o principal benefício dessa técnica é a qualidade de vida da paciente, com menor impacto psicológico para as mulheres, pois permite resultados estéticos mais satisfatórios sem comprometer a sobrevida.

No entanto, o processo de tratamento da mulher com câncer de mama é difícil e requer o apoio da família, amigos e grupos de auto-ajuda para fortalecer a paciente e ajudar em sua recuperação.

Outubro Rosa, nós apoiamos esta causa. Seguramente!

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