A PERIGOSA RELAÇÃO ENTRE A MÁ ALIMENTAÇÃO, OBESIDADE E SEUS RISCOS

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Dezembro de 2017

O ser humano está vivendo mais. Os índices de expectativa em idade crescem, mas isso não tem se traduzido em uma melhor qualidade de vida, sobretudo a partir da terceira idade, para a grande maioria da população mundial.

A longevidade geralmente vem acompanhada de doenças e alto uso de medicamentos para combater diversos males. Boa parte deles estão associados a dietas alimentares pobres principalmente em fibras, frutas e oleaginosas, mas ricas em sal e gorduras. A consequente obesidade, a qual necessita de monitoramento desde a mais tenra idade, carrega consigo outras patologias perigosas.

A alta dosagem de açúcar no sangue, a qual pode resultar em algum tipo de diabetes, pressão sanguínea elevada e o mau colesterol em quantidades inadequadas são alguns exemplos. Destes, podem derivar ataques do coração e outros.

Completo estudo de alcance mundial alerta para o inimigo cotidiano

Muito tem se falado e discutido sobre a boa nutrição, o poder curativo de alguns alimentos e os benefícios à saúde. Porém, o problema ainda não é efetivamente atacado da forma correta em escala mundial. O foco na prevenção deve ser o primeiro passo, fundamentalmente entre as crianças jovens e bebês, etapa da vida na qual a obesidade já costuma firmar-se e ditará os anos posteriores.

O mais recente e abrangente estudo global acerca deste assunto, realizado pela Universidade de Washington nos Estados Unidos e chancelado pelas maiores autoridades em saúde médica do planeta, aponta a má alimentação como o segundo maior fator de risco de morte prematura, atrás apenas do tabagismo. De acordo com dados, uma em cada cinco mortes está ligada à ingestão dos alimentos errados.

ANS mobiliza-se em direção ao diagnóstico e abordagem de pacientes com obesidade

Transpondo a questão para a realidade brasileira, a incidência de indivíduos com sobrepeso e obesidade apresenta aumentos sucessivos. A Pesquisa Nacional de Saúde, em 2013, reuniu dados que comprovaram o excesso de peso em mais da metade da população, enquanto o número de adultos obesos gira na casa de 30 milhões de pessoas.

A obesidade já representa um problema de saúde pública, inclusive no Brasil. Um importante fator identificado é que apenas uma pequena parte (em torno de 10%) dos casos chega a ser diagnosticada. Destes, somente menos de 2% recebem o tratamento adequado, seja clínico ou cirúrgico.

Por conta disso, esforços vem sendo feitos no sentido de uma equação para o rastreio do excesso de peso, conduta a ser aplicada, e posterior implementação desse modelo junto às operadoras de planos de saúde. O foco concentra-se no beneficiário, e promove o estímulo à transformação das relações entre os prestadores de serviço e os usuários.

O trabalho vem sendo desenvolvido por uma ampla e heterogênea gama de profissionais da saúde de diversas especialidades e pode ser consultado aqui.

A mudança de hábitos e a prevenção

A construção de uma boa dieta alimentar começa, ou deveria, ainda na primeira infância. De acordo com números da Sociedade Brasileira de Pediatria, 4 em cada 5 crianças obesas, quando em idade adulta, continuarão com a mesma constituição corporal. As fases que demandam maior atenção por parte dos pais: intrauterina, 2 primeiros anos de idade e adolescência são determinantes para o desenvolvimento da obesidade.

Qualquer que seja a idade, a recomendação para cultivar hábitos saudáveis de alimentação, prática de atividade física regular, e fugir de vícios altamente nocivos sempre deve ser repetida e compartilhada.

A partir disso, é possível evitar ou minimizar de maneira significativa os riscos de desenvolver diversas doenças perigosas ligadas ao sedentarismo e dietas desprovidas de benefícios nutritivos.

Qualidade de vida para aproveitar com saúde os bons momentos e a família é um processo que passa pela prevenção e manutenção dessa incrível máquina conhecida como corpo humano.

Consulte sempre um profissional da saúde para obter uma dieta personalizada!

   

Este trabalho é educativo e não substitui as orientações e recomendações médicas.

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